Marcio Andrey Roselli é servidor da ANEEL há mais de 15 anos, tendo atuado como Coordenador de Sistemas de Informações Tarifárias. Atualmente, exerce a função de Coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica.
Possui pós-doutorado pela UNIFEI, doutorado pela Poli-USP, mestrado pela UFERJ e graduação em Engenharia Elétrica pela UNIFEI. Além disso, é graduado em Física (UCAM), Ciências Contábeis (UniCV), Gestão de TI (UniCV) e Direito (UniCEUB). Também possui diversas especializações, incluindo Gestão Pública (UEG), Direito Regulatório (UnB) e Engenharia de Segurança (UFF).
RELATO SOBRE A PARTICIPAÇÃO NA EDIÇÃO ANTERIOR
Como foi a tua experiência em participar do PMCP?
Participar do PMCP foi uma experiência gratificante. Tive a oportunidade de apresentar meu trabalho sobre “Avaliação Econômica da Transição Energética em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica”, compartilhar conhecimentos e trocar experiências enriquecedoras durante o encontro presencial. Esse momento foi essencial para ampliar minha visão sobre o tema e fortalecer conexões com outros pesquisadores e profissionais da área.
Poderias nos contar mais sobre o trabalho premiado e como ele contribui para o setor da regulação energética?
O trabalho aborda metodologias para quantificar, em termos monetários, os custos e benefícios associados à geração distribuída solar, à recarga de veículos elétricos e à produção de hidrogênio verde. Por meio do modelo desenvolvido, é possível avaliar os impactos econômicos das políticas públicas voltadas à transição energética. Essa abordagem contribui para o setor de regulação energética, fornecendo uma base técnica e financeira mais robusta para a tomada de decisões estratégicas.
Como foi a experiência de apresentar o teu trabalho em um evento internacional promovido pela RELOP?
Apresentar meu trabalho em um evento internacional promovido pela RELOP foi uma experiência inesquecível. O evento aconteceu na Ilha do Sal, em Cabo Verde, um lugar de beleza singular, com uma população extremamente acolhedora e simpática. Além da oportunidade de expor minha pesquisa, pude trocar conhecimentos valiosos sobre a transição energética com especialistas de diversas partes do mundo. Foi um momento enriquecedor que ampliou minha perspectiva sobre os desafios e oportunidades do setor.
Qual foi o impacto do PMCP em tua trajetória profissional, acadêmica ou científica?
O impacto do PMCP na minha trajetória foi extremamente positivo, tanto no âmbito profissional quanto no acadêmico e científico. O tema do meu trabalho continua altamente relevante, especialmente no Brasil, onde a discussão sobre os custos e benefícios da transição energética ainda está em evolução, com foco na compreensão dos impactos dessas mudanças. Profissionalmente, percebo uma transição gradual de abordagens mais discricionárias para análises quantitativas, o que fortalece a tomada de decisões embasadas em dados. Já no meio acadêmico, sigo aprofundando minhas pesquisas e contribuindo ativamente em grupos de estudo em universidades, ampliando o debate sobre o tema e suas implicações para a regulação energética.
Que conselho tu poderias dar para aqueles que desejam se candidatar à próxima edição do PMCP?
Meu principal conselho é buscar um equilíbrio entre o conhecimento acadêmico e a aplicação prática. Leia artigos científicos, aprofunde-se no tema e sintetize as informações de forma clara. Mais do que isso, procure aplicar esse conhecimento a problemas reais da regulação. A capacidade de transformar teoria em soluções concretas é essencial e faz toda a diferença na qualidade do trabalho desenvolvido.