Lançamento da edição de 2025 do Prémio Maria Cristina Portugal


Em 2025 pretende-se distinguir o melhor artigo técnico dedicado à “Sustentabilidade Energética”, com o objetivo de reconhecer e premiar textos ou artigos científicos de autoria dos técnicos das entidades-membro da RELOP.

O concurso visa estimular a produção, difusão e reconhecimento de literatura científica, em língua portuguesa, relevante para o setor, fortalecendo a troca de conhecimentos e práticas inovadoras entre os profissionais.


Critérios de Elegibilidade

Os trabalhos submetidos devem atender aos seguintes requisitos:

  • Originalidade: Apenas textos inéditos e de autoria original serão aceites
  • Inovação: O trabalho deve apresentar caráter inovador
  • Atualidade: Artigos publicados há menos de três anos
  • Autoria: O autor, ou em caso de coautoria pelo menos um dos autores, deve possuir vínculo de emprego com uma entidade da RELOP.
  • Língua: Os textos devem ser redigidos em língua portuguesa
  • Dimensão: Extensão Máxima até 8.000 palavras.

Premiação

O vencedor do PMCP 2025 será contemplado com:

  • Certificado de reconhecimento;
  • Convite para publicação do artigo no site da RELOP, revistas ou outros meios especializados;
  • Oportunidade de apresentar o trabalho em um evento internacional patrocinado pela RELOP.

Prazo e Envio das Candidaturas

As inscrições estão abertas até 9 de abril de 2025. Os interessados devem enviar a sua candidatura para o e-mail do Secretariado da RELOP: secretariado@relop.org.

Para mais informações, consulte a documentação abaixo

Maria Cristina Portugal, advogada de formação, ocupou cargos de destaque no setor de energia nos últimos anos. Ela faleceu no dia 8 de setembro de 2021.

Maria Cristina foi Presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos – ERSE, desde 2017, onde também ocupou cargos como Vogal do Conselho de Administração da ERSE e Presidente do Conselho Tarifário durante 15 anos.

Antes de ingressar na ERSE, Maria Cristina foi Vice-Presidente do Instituto do Consumidor e ocupou o cargo de Membro da rede de peritos da Comissão Europeia para um Quadro Comum de Referência em Direito Europeu dos Contratos, onde anteriormente representou o cargo de assessora técnica e Membro para a Reforma do Direito do Consumo e do Código do Consumidor; antes disso foi membro do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados.


O seu contributo para o desenvolvimento do setor energético português foi decisivo, assim como foi crucial o seu papel na estabilização do quadro regulatório que permitiu o grande impulso das energias renováveis.”

— João Pedro Matos Fernandes
(ex-ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal)

Perguntas Frequentes

Prémio Maria Cristina Portugal 2025 – Sustentabilidade Energética

1 – O que é o Prémio Maria Cristina Portugal?

É o Prémio Técnico de Regulação da RELOP, que visa fomentar a difusão e partilha de conhecimento na área de regulação energética.

2 – Qual o tema do artigo?

Na edição de 2025, o tema escolhido foi “Sustentabilidade Energética”.

3 – O que é “Sustentabilidade Energética”?

Sustentabilidade energética é a capacidade de atender às necessidades de energia da sociedade atual sem comprometer as futuras gerações. Este conceito busca equilibrar desenvolvimento económico, proteção ambiental e justiça social no uso e produção de energia.

Ver artigo

A sustentabilidade energética é crucial para enfrentar desafios globais, como mudanças climáticas e a crescente procura de energia, promovendo um futuro mais equilibrado e resiliente.

4 – Que textos podem ser submetidos?

É elegível qualquer texto, artigo científico ou prática regulatória que atenda aos seguintes critérios:

Autoria original; originalidade, inovação ou publicação há menos de três anos (contados a partir de 1º de janeiro do ano da premiação); vínculo jurídico de pelo menos um autor com uma entidade da RELOP; redação em língua portuguesa; entrega dentro dos prazos estabelecidos; e limite máximo de 8.000 palavras.

5 – Quem pode concorrer?

Podem concorrer os colaboradores de qualquer uma entidade membro da RELOP.

Podem ainda concorrer, membros da academia, jornalistas ou outros técnicos, desde que em coautoria com pelo menos um colaborador de qualquer membro da RELOP. Contudo, o prémio será sempre atribuído ao colaborador da entidade membro da RELOP.

6 – Já concorri anteriormente. Posso voltar a concorrer?

De acordo com o regulamento em vigor, não serão elegíveis, para esta edição do concurso, os vencedores das anteriores do Prémio MCP.

Outros autores podem voltar a submeter o seu artigo ou um novo artigo.

As menções honrosas também podem voltar a concorrer.

7 – Qual o prémio?

Será selecionado apenas um artigo para atribuição do Prémio MCP. O prémio inclui a entrega de um certificado ao autor, convite para publicação no site da RELOP ou em plataformas especializadas, e a oportunidade de apresentar o trabalho vencedor em um evento internacional com patrocínio da RELOP.

Em casos de coautoria, o convite será direcionado ao autor vinculado a uma entidade membro ou, havendo mais de um, ao autor principal.

8 – Existem menções honrosas?

Sim. Poderão ser atribuídas pelo júri menções honrosas, com direito a certificado que ateste esse facto e divulgação no site da RELOP ou outras plataformas especializadas.

9 – Como submeter minha candidatura?

Para poder concorrer, o artigo deve ser submetido para o Secretariado da RELOP através do email secretariado@relop.org juntamente com a Ficha de Candidatura devidamente preenchida.

O Secretariado irá enviar um email a confirmar a validade da sua inscrição no concurso num prazo de 3 dias úteis.

10 – Qual é o prazo para submissão das candidaturas?

As candidaturas poderão ser enviadas até o dia 9 de abril de 2025. Para efeitos de encerramento do prazo, serão consideradas as 23:59 de 9 de abril de 2025, de acordo com o horário local do país de submissão do autor.

Atualização dos Estatutos da RELOP

A XX Assembleia Geral da RELOP, realizada a 8 de novembro de 2024, na Foz do Iguaçu, aprovou pela primeira vez alterações nos Estatutos da RELOP, agora em vigor.

Além dos seus membros, a RELOP abre portas a “Associados” e “Observadores”. Os candidatos a:

  • associados deverão ser entidades independentes com atribuições e competências de regulação no sector da energia, de âmbito regional ou local e de interesse preferencialmente genérico ou específico, oriundas de países ou regiões de expressão oficial portuguesa; enquanto os
  • observadores poderão ser entidades públicas com atribuições e competências no sector da energia, oriundas de países ou regiões de expressão oficial portuguesa.

Eventuais interessados poderão manifestar o seu interesse através do secretariado da RELOP, as quais serão submetidas à Assembleia Geral.

Associados e observadores participam nas atividades da RELOP; podem propor aos órgãos da RELOP a realização de ações; solicitar ao Conselho de Presidentes a realização de reuniões bilaterais para discussão de assuntos relevantes ou de iniciativas e projetos; e intervir nas reuniões da Assembleia-Geral, sem direito a voto.

Explore o nosso site e redes sociais para conhecer as atividades desenvolvidas pela RELOP.

2024 em retrospetiva

2024 foi um ano de grandes conquistas para a RELOP, marcando avanços significativos na regulação e na promoção da transição energética.

Juntos, promovemos sessões de formação – presencial e online; sessões de debate e eventos públicos.

Aprofundámos o nosso relacionamento com outras organizações participando na ICER e organizando a nossa Conferência Anual em conjunto com a ARIAE.

No âmbito da Comissão Temática de Energia da CPLP, a RELOP coorganizou 3 Seminários e participou do lançamento da II Conferência de Energia da CPLP.

Enquanto nos preparamos para os desafios de 2025 relembre os melhores momentos de 2024:

Que o novo ano seja repleto de oportunidades, realizações e momentos inesquecíveis para todos!

Declaração de Iguaçu

A colaboração entre reguladores internacionais é essencial para implementar ações concretas que garantam a independência, a transparência, a segurança jurídica e a previsibilidade. Essas ações são cruciais para proteger os interesses dos consumidores e aumentar a atratividade do setor para investimentos, assegurando um futuro energético mais seguro e sustentável.

A 1ª Conferência Internacional ARIAE-RELOP, realizada a 6 de novembro de 2024, reuniu mais de uma centena de especialistas de energia de vários países-membros da RELOP e da ARIAE que abordaram três grandes temas essenciais para o futuro energético global: os desafios regulatórios da transição energética, o papel da regulação em eventos extraordinários e os impactos da transição energética e dos eventos extremos nas tarifas e preços do mercado de energia elétrica.

Deste encontro saiu a Declaração de Iguaçu, subscrita pelas duas Associações e que defende o papel dos reguladores como guardiões do interesse público e promotores de desenvolvimentos regulatórios.

Governos e Organizações debatem transição energética e mercados de carbono no 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP

Depois de Cabo Verde, a Série de Seminários de Energia e Clima da CPLP reuniu, no Brasil, Governos e Organizações para discutir a transição energética e os avanços da regulamentação dos mercados de carbono nos Estados-Membros da CPLP.

O terceiro seminário, que decorreu no passado dia 4 de Novembro, no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi promovido pelo Governo de São Tomé e Príncipe, que detém a Presidência em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), juntamente com a Comissão Temática de Energia dos Observadores Consultivos da CPLP, cuja coordenação está a cargo da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP).


Mayra Pereira, Presidente da ALER, iniciou o seu discurso na Sessão de Abertura acautelando que “nos países africanos, a questão dos mercados de carbono está ainda numa fase inicial”. Segundo a Presidente da ALER, a grande maioria tem políticas e leis do meio ambiente, mas a legislação em torno dos mercados de carbono ainda está a ser desenhada. Embora a diversidade ecológica, social e cultural possa juntar Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, no processo dos mercados de carbono identificam-se alguns desafios. Para Mayra Pereira, é necessário olhar “pela lente do afro-futurismo” e re-imaginar o continente africano para que este possa aceder, de uma forma mais facilitada, àqueles mercados. Para isso, diz ser fundamental a união na geração de conhecimento e na troca de experiências. “Em Cabo Verde [no 2º Seminário de Energia e Clima da CPLP], começámos este princípio de uma acção conjunta”, referiu. As discussões tidas nesse seminário, segundo a Presidente da ALER, realçaram a importância de uma África falante de português mais unida, que encontra em países como Portugal e Brasil a sua âncora e base para parcerias.


Também Sandoval Feitosa, Presidente da RELOP, defende que “Portugal e Brasil desempenham um papel importante no processo de integração [dos países de língua portuguesa nos mercados]”. Sandoval Feitosa reforçou que a localização estratégica de Portugal na Europa viabiliza o acesso a mecanismos de financiamento que impulsionam o desenvolvimento de energia renovável nos países lusófonos. Para além disso, assume que o Brasil é uma referência mundial, pelo seu potencial de produção de energia renovável, sobretudo, no que respeita à geração de hidro-electricidade e à exploração de energia solar-fotovoltaica e eólica. “Desenvolvemos mecanismos legislativos de incentivo à produção de energia renovável, que aliado a um mercado consumidor bastante pujante, (…) faz com que tenhamos um ecossistema perfeito”, referiu. Segundo o Presidente da RELOP, o potencial do país, as políticas públicas e o seu mercado consumidor permitem ampliar a geração de energia renovável. Nesse sentido, reforçou a importância da transmissão e partilha de conhecimento, principalmente em culturas próximas e de origem comum. “De nada adianta o conhecimento se ele estiver insulado. (…) Acredito muito na união dos países.”, rematou.


Gabriel Makengo, Director de Energia da Direcção Geral dos Recursos Naturais e Energia, do Ministério das Infraestruturas e Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe, salientou que o mercado de carbono “não é apenas uma ferramenta económica, mas uma oportunidade para promover o desenvolvimento sustentável, alinhar os esforços contra as mudanças climáticas e garantir um futuro próspero e mais equitativo”. Segundo o Director de Energia, trata-se de uma resposta estratégica e colaborativa, que se revela um modelo eficaz para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, ao permitir que os países e empresas compensem as suas emissões, investindo em projectos de mitigação, como as tecnologias limpas. “No espaço da CPLP, vários Membros possuem vastos recursos naturais que desempenham um papel crítico na captura de carbono, especialmente através de florestas, solo e ecossistemas marinhos”, referiu. Esses recursos “são activos estratégicos que podem ser monetizados através dos mercados de carbono, gerando receitas para financiar o desenvolvimento sustentável e a adaptação climática, atendendo às linhas mestras do G20”, acrescentou. De acordo com Gabriel Makengo, a CPLP “pode desempenhar um papel fundamental na coordenação de políticas, intercâmbio de boas práticas e apoio técnico” e “a criação de uma plataforma comum para a negociação de crédito de carbono e o fortalecimento da cooperação científica podem ser passos importantes nessa direcção”.


Carlos Alexandre Pires, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, relembrou que o Brasil se antecipou ao resto do mundo e promoveu, durante a década de 70 e 80, a sua própria transição energética, ainda que por circunstâncias diferentes das que existem hoje em virtude das alterações climáticas. “Ainda persiste, de certa forma, (…) essa narrativa de que o Brasil já fez a sua transição energética, enquanto o resto do mundo se debruça e dialoga sobre a sua transição”, referiu. Embora a realidade do país seja distinta da realidade dos restantes países, Carlos Alexandre Pires defende que é necessário endereçar outros problemas relacionados com a transição energética, nomeadamente a desigualdade e a justiça climática. “A nossa transição energética precisa de ser moldada a nosso favor”, enfatizou. Com as dificuldades sociais e económicas do país, é importante “transformar a transição numa oportunidade de crescimento, de transformação ecológica e transformação energética para que possamos auferir algum benefício nesse processo”, acrescentou. Para além disso, considera premente tornar a linguagem da mudança do clima e da transição energética clara e simples para o cidadão comum. “Existe todo um jargão que precisa ser trabalhado” para que o “cidadão mais vulnerável às mudanças do clima, saiba exatamente o que ele precisa de fazer”.


No 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP foram destacados os principais resultados alcançados no Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, nomeadamente a definição dos dez princípios da transição justa e inclusiva (que contempla o que está previsto no ODS7 estabelecido pela ONU; e no primeiro Global Stocktake instituído na COP28) e a criação de um acordo global de planeamento energético para a implementação de políticas mais eficientes e sustentáveis. Para além disso, foram levantadas questões sobre as emissões líquidas zero, a desflorestação, a adaptação às alterações climáticas, a justiça energética e a dignidade de acesso à energia. Seguiu-se uma mesa-redonda sobre a regulamentação de mercados de carbono nos países da CPLP, que incidiu, sobretudo, no caso de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal. Foram partilhados os desenvolvimentos legislativos dos mercados regulados para o alcance das metas de neutralização de carbono, as orientações para a certificação de carbono com segurança jurídica e, ainda, exemplos de operacionalização do mercado
de carbono e tramitação de créditos. Neste seguimento, foram também analisados diferentes mecanismos de financiamento e incentivo de créditos de carbono, bem como os seus desafios. Por fim, foram apresentados diversos casos de estudo de créditos de carbono no sector da energia de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal.


Vários representantes dos Estados-Membros da CPLP marcaram presença no evento e integraram diferentes painéis. De destacar: José Bernardes, do Ministério de Ambiente e Energia de Portugal; Paula Panguene, do Ministério da Terra e Ambiente de Moçambique; Rui Ferreira, do Ministério do Ambiente de Angola; Fernanda Castro, do Instituto Nacional de Crédito de Carbono do Brasil; Ricardo Almeida, Procurador do Município do Rio de Janeiro; Glauce Botelho, da Empresa de Pesquisa Energética do Brasil; Emanuel Bernardo, da Associação Angolana de Mercados de Carbono; Hélder Rodrigues, da ADENE – Agência para a Energia de Portugal; e Artur Trindade, da RELOP.


Este terceiro seminário contou com o apoio do programa GET.transform (financiado pela União Europeia e pela Cooperação Alemã), da Agência Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ), da ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, da ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, da ANEEL – Agência Nacional de Energia Eléctrica e do GESEL – Grupo de Estudos do Sector Eléctrico do Brasil. O evento foi ainda patrocinado pela ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, ALSF – African Legal Support Facility, Miranda Alliance, Sonagás Energias Renováveis e APP – Águas de Ponta Preta.


Trata-se do terceiro de uma Série de Seminários de Energia e Clima da CPLP, que visa fomentar a partilha de experiências e o intercâmbio de boas práticas entre os países da CPLP, no âmbito da transição energética; e promover a complementaridade público-privada de recursos financeiros em projetos de energia sustentável.


No quarto e último seminário desta série, a acontecer em Março de 2025, em São Tomé e Príncipe, será lançado o “Roteiro lusófono da transição energética para a COP30”, que compilará as estratégias de transição energética e financiamento climático de cada país da CPLP e identificará os pontos de cooperação entre eles.


A Série de Seminários de Energia e Clima da CPLP conta com o apoio institucional da CPLP, do Ministério das Infraestruturas e Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe, do Ministério da Energia e Água de Angola, do Ministério das Minas e Energia do Brasil, do Ministério de Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde, do Ministério da Energia de Guiné-Bissau, do Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique e do Ministério do Ambiente e Energia de Portugal.

Grupos de Trabalho da RELOP preparam atividades para Foz do Iguaçu

No contexto da I Conferência Internacional Conjunta da ARIAE e da RELOP, que terá lugar em Foz do Iguaçu, Brasil, no dia 6 de novembro, os Grupos de Trabalho da RELOP estão a organizar outras atividades que também terão lugar nas instalações de Itaipu Binacional.

Na tarde do dia 7 de novembro, os Grupos de Trabalho de Transição Energética (GTE) e de Petróleo, Gás, Seus Derivados e Biocombustíveis (GT-PGB) estão a preparar workshops temáticos para apresentar as ações desenvolvidas ao longo do último ano. O GTE abordará o tema “Boas Práticas Regulatórias para a Transição Energética”, com base em um inquérito realizado em 2024, que coletou informações sobre medidas de incentivo à Transição Energética adotadas por reguladores da RELOP em quatro países. Já o GT-PGB focará seu workshop no tema “ESG nas Atividades Petrolíferas”, destacando o caso de Angola.

O Grupo de Trabalho de Comunicação (GTC) será responsável por toda cobertura mediática dos eventos da RELOP em Foz do Iguaçu, atuando na produção de conteúdos antes, durante e depois dos eventos, assim, fique atento às nossas redes.

Acompanhe os eventos através das redes sociais da RELOP:

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RELOP promove workshop sobre ecossistema de inovação por meio da regulação

Em outubro, será realizado workshop para debater os mecanismos dos leilões de geração e transmissão de energia.

Nesta quinta-feira (19/9), o grupo de trabalho de Transição Energética da RELOP, coordenado pela ANEEL, promoveu o 7° workshop sobre fomento ao ecossistema de inovação por meio da regulação. Com foco no processo de transformação da matriz energética em direção a uma economia de baixo carbono, foram apresentadas iniciativas da ANEEL e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP).

Durante a abertura do workshop, o secretário de Inovação e Transição Energética da ANEEL, Paulo Luciano, destacou que a importância da participação dos membros da Relop em busca de inovações para o setor elétrico de cada país.

“No Brasil, há mais 20 anos foi instituída a política pública de investimentos, pesquisa e desenvolvimento em inovação e coube às agências reguladoras implementar e regulamentar esses investimentos. No caso da ANEEL, já tivemos mais de dois mil projetos executados, sendo que cerca de 25% dos recursos desses projetos foram investidos em fontes de energia renováveis”, afirmou o secretário.

Criado no ano passado, o grupo de trabalho realiza workshops mensais com temas relacionados à transição energética. A capacitação contou com mais de 50 participantes, entre eles especialistas brasileiros e de outros países integrantes da Relop, para discutir formas de atingir as metas de neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050.

Técnicos da Agência explicaram o funcionamento de políticas públicas de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor elétrico brasileiro, com destaque para a chamada técnica de hidrogênio.

A convite da ANEEL, representantes da ANP apresentaram iniciativas dos programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor de óleo, gás e biocombustíveis do Brasil, que visam estimular a adoção de novas tecnologias.

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), entre 2013 e 2022 a ANEEL e a ANP foram as instituições públicas fomentadoras que mais investiram em PD&I.

I Conferência Internacional Conjunta ARIAE-RELOP

A RELOP e a Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras da Energia (ARIAE) estão a organizar a I Conferência Internacional Conjunta da ARIAE e da RELOP, que será dedicada ao tema “O papel da regulação no atual panorama energético e climático”, que irá decorrer no dia 6 de novembro, nas instalações da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, Brasil.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Itaipu Binacional são as anfitriãs do evento, que terá como foco refletir sobre a transição energética para uma economia de baixo carbono e as muitas transformações que se irão observar nos vários setores regulados.

Os painéis visam trazer para o debate a necessidade de aprimoramentos regulatórios que dialoguem com o cenário econômico contemporâneo, abordando temas como:

  • os mercados de energia no contexto de descarbonização das economias;
  • os desafios regulatórios inseridos na transição energética;
  • a importância da resiliência dos sistemas energéticos e as tecnologias disponíveis para sua melhoria;
  • aprimoramento e modernização da regulação tarifária.

No contexto desse evento, decorrerão também nas instalações de Itaipu workshops promovidos pelos Grupos de Trabalho da RELOP, no dia 7 de novembro, e a XX Assembleia Geral da RELOP, no dia 8 de novembro.

Membros da RELOP não necessitam inscrição neste link.

3º Seminário de Energia e Clima da CPLP

Sob a temática “O contributo dos mecanismos de financiamento climático para a aceleração da transição energética nos Estados-Membros da CPLP”, o 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP centrar-se-á, sobretudo, nos Mercados de Carbono e terá lugar no dia 4 de novembro de 2024, no Auditório Pedro Calmon no Instituto de Economia da UFRJ, localizado no Campus da Praia Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Reunindo membros de Governo e financiadores num debate sobre a transição energética nos Estados-Membros da CPLP, o 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP focar-se-á:

  • na cooperação entre entidades públicas e sector privado dos países da CPLP;
  • nos avanços da regulamentação de mercados de carbono nos diferentes países;
  • no aproveitamento de mecanismos de financiamento de créditos de carbono para apoiar a transição energética;
  • nos desafios e oportunidades na comercialização de créditos de carbono.

O 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP é promovido pelo Governo de São Tomé e Príncipe, que detém a Presidência em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), juntamente com a Comissão Temática de Energia dos Observadores Consultivos da CPLP, cuja coordenação está a cargo da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e da RELOP.