A RELOP tem a honra de anunciar o vencedor do Prémio Maria Cristina Portugal 2022.
O júri decidiu ainda atribuir duas menções honrosas a trabalhos que se distinguiram pelo seu contributo à reflexão sobre a transição energética nos países em desenvolvimento.
No total foram recebidas e validadas 10 candidaturas, tendo todas cumprido com os critérios de elegibilidade para a participação no concurso foram apresentadas e avaliadas pelo júri do concurso composto pelas seguintes individualidades, indicadas pela Direção da RELOP:
- Professor Doutor Vítor Santos, Professor Catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG);
- Professor Doutor António Chivanga Barros, Professor Titular no Instituto Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC); e
- Dr. Renato Lima, Consultor da Unidade de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado (UASE) e Assessor para a Regulação do Ministério de Finanças de Cabo Verde.
O artigo vencedor do Prémio Maria Cristina Portugal 2022 é:
– Avaliação Econômica da Transição Energética em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, por Márcio Roselli, da Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil.
O artigo vencedor do Prémio Maria Cristina Portugal procede à cenarização do impacto da transição energética nos custos de operação e de expansão das redes de distribuição de energia elétrica no horizonte temporal de 2030.
Com base nos resultados obtidos, este trabalho propõe um modelo inovador baseado em tarifas dinâmicas e locacionais que abrem novas perspetivas sobre a regulação da rede de distribuição e que permitem assegurar uma transição energética mais eficaz, eficiente e equitativa.
As duas menções honrosas são atribuídas a :
– Angola, diretrizes para a Transição Energética por Mário Fernandes Alfredo, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola;
O trabalho proposto por Mário Fernando Moreno Alfredo com o tema “Angola, Directrizes para a Transição Energética” faz ampla descrição sobre a identificação de oportunidades e estabelecimento de directrizes para a transição energética em Angola e recomenda a potencialização das oportunidades identificadas para o investimento em infraestruturas para exploração, produção e armazenamento de energias renováveis e consequente desinvestimento em combustíveis fósseis
– Transição Energética: Desafios e Oportunidades para Angola, por Vita Mateso, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola.
O trabalho apresentado por Vita Mateso intitulado “Transição Energética: Desafios e Oportunidades para Angola”, contempla a visão da transição energética em Angola, com a descrição dos desafios e oportunidades, no quadro da redução das emissões de gases de efeitos estufa e destaca a importância das energias fósseis na economia do país, que deve potencializar a transição energética no âmbito do desenvolvimento dos sectores industriais, principalmente o de biocombustíveis.
Todas as candidaturas estão de parabéns pela qualidade do trabalho desenvolvido!
