A 15 de setembro, ocorreu o 7º workshop do Grupo de Trabalho de Transição Energética da RELOP, sobre o tema “Cenários das Diferentes Pegadas Carbónicas”

O Grupo de Trabalho de Transição Energética (GTE) da RELOP – Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa – realizou, no dia 15 de setembro, em formato online, um workshop técnico, com um foco no tema “Cenários das Diferentes Pegadas Carbónicas: Compreender as Diferentes Origens das Emissões de CO2 e Explorar Soluções”.

A sessão contou com a participação de representantes de entidades reguladoras e especialistas do Brasil, São Tomé e Príncipe e Moçambique, que partilharam experiências e abordagens nacionais no contexto da transição energética.

David Tsai, do Observatório do Clima (Brasil), destacou a importância da monitorização rigorosa das emissões de gases com efeito de estufa, sublinhando os desafios colocados pelo desmatamento e pela necessidade de ações estruturais de longo prazo.

Em seguida, Raydel Carvalho, da AGER (São Tomé e Príncipe), apresentou medidas concretas adotadas para acelerar a transição energética no país, com enfoque na expansão das energias renováveis, na promoção de práticas agrícolas sustentáveis e no reforço da resiliência das comunidades locais face às mudanças climáticas.

Por fim, Guilhermina Honwana, do Instituto Nacional de Petróleos (INP – Moçambique), abordou os desafios e oportunidades associados à cadeia de valor do petróleo e do gás, defendendo a importância de uma transição energética justa, que integre os recursos disponíveis de forma sustentável e equilibrada.

Durante o debate, ficou claro de que, apesar das diferentes realidades nacionais dos países mencionados, existe um denominador comum: a urgência de reforçar a cooperação internacional, investir em inovação e promover soluções transformadoras que contribuam para um futuro mais sustentável e resiliente.

A iniciativa reforçou o papel dos decisores políticos, empresas e instituições na antecipação de riscos climáticos, na mobilização de investimentos verdes e na liderança de processos de mudança que respondam aos desafios globais da transição energética.